tag:blogger.com,1999:blog-59310130968188173582024-03-13T10:21:56.590-03:00Engravidar com Síndrome de SjögrenCriei este blog com a intenção de dividir um pouco a minha história, e desta forma colaborar com as pessoas que desejam engravidar após ter o diagnóstico da Síndrome de Sjögren, pois é sabido que “mulheres jovens com Sjögren podem apresentar complicações na gravidez” e, acredito, que as pessoas portadores de outro tipo de doença auto-imune, possam também ser contempladas.Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-56237473664236099902008-05-02T23:00:00.007-03:002011-01-16T01:04:42.139-02:001. Um pouco da minha históriaEm 1998 foi diagnosticado que tenho Síndrome de Sjögren, mas convivo com ela há não sei quantos anos. Faço essa afirmação após consultas com médicos sobre sintomas e reações do meu corpo.<br /><br />A Síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune crônica, em que o sistema imunológico do corpo erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Assim, as características principais da SS são secura nos olhos (xeroftalmia) e na boca (xerostomia), mas ela também pode causar secura de pele, nariz e vagina, além de afetar outros órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Além de poder causar fadiga e dor nas articulações que podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.<br /><br />Quando a Síndrome de Sjögren ocorre de forma isolada, sem a presença de outra doença de tecido conjuntivo, é chamada de Sjögren Primária. Quando os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia, caracterizam Sjögren Secundária.<br /><br />As informações sobre a Síndrome de Sjogren foram retiradas da página "Lágrima Brasil": <a href="http://www.lagrima-brasil.org.br/">http://www.lagrima-brasil.org.br/</a>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-79255396956704972012008-05-02T22:55:00.003-03:002008-05-05T22:24:57.893-03:002. Um pouco mais da minha história<span>Eu tenho a Síndrome Secundária, e a doença associada é a artrite reumatóide. O diagnóstico foi fechado em 1998 com exames de sangue, biópsia das glândulas salivares e segundo a minha reumatologista, positividade para 5 dos 7 critérios utilizados como "</span>Critérios para Diagnóstico"<span> da doença*. Desde então venho tentando entender essa tal “Síndrome de Sjögren”, suas complicações, suas limitações, a necessidade diária de se observar e se respeitar.<br /><br /></span><a href="http://www.lagrima-brasil.org.br/portugues/especialidades/reumatologia/consenso.htm"></a><span>Aprendi que a SS não tem cura, mas foi muito importante diagnosticá-la logo no início intervindo precocemente e alterarmos o curso da doença, não permitindo grandes avanços. Considero que os sintomas manifestados pelo meu organismo foram severos e ainda por cima não respondia aos remédios, desse modo precisei trocar o tratamento algumas vezes, e os médicos foram testando com medicamentos cada vez mais fortes. </span><br /><span></span><br /><span>Na medida em que os sintomas iam aparecendo havia a necessidade de me consultar com médicos especialistas de áreas diferentes, então montei a “minha” junta médica, com reumato, gineco, dermato, gastro, oftalmo, endócrino, cardio, nefro, nutricionista, terapeuta e acupunturista. Estes profissionais conhecem o meu histórico e sempre que é preciso posso gritar por socorro, sem precisar contar tudo novamente. Hoje estou muito bem, com a Síndrome “sob controle”, sem dores que se prolongam, consegui aumentar a quantidade de saliva e lágrima, e tomo doses pequenas de medicações para aliviar os sintomas da secura na boca, olhos e pele e para modificar o curso da doença, e após alguns adiamentos tentando engravidar. </span><br /><span></span><br /><span>Nesse processo elaborei e adotei como lema uma frase: Somos pessoas normais, que necessitamos de cuidados especiais.<br /><br /></span>* - Para se obter maiores informações sobre o consenso dos critérios utilizado para Diagnóstico da síndrome de Sjögren acessar o artigo da Revista Brasileira de Otorrinolaringologia no link: <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000300011">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000300011 </a>e também na página "Lágrima Brasil": <a href="http://www.lagrima-brasil.org.br/portugues/especialidades/reumatologia/consenso.htm">http://www.lagrima-brasil.org.br/portugues/especialidades/reumatologia/consenso.htm</a>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-45366236877997139492008-05-02T21:58:00.007-03:002008-05-05T22:25:09.238-03:003. Domando a Síndrome de Sjogreen e a Artrite Reumatóide<span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Considero que os sintomas da Artrite Reumatóide (AR) foram “severos” pois as dores articulares não aliviaram com as primeiras intervenções medicamentosas, tentei com os sais de ouro intravenoso, o metrotrexato por via oral e intravenoso e por fim entramos com o Arava.<br /><br />Um medicamento anti-reumático modificador da doença (MARMD), porém "não deve ser utilizado em mulheres grávidas, em mulheres que possam engravidar ou que estejam a amamentar"*, por causar má formação fetal nos casos de gravidez durante o tratamento e necessidade de dois anos para o organismo conseguir expelir naturalmente o "leflunomide", o</span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" > princípio ativo</span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >, segundo a bula.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" ><br />Iniciei o Arava em janeiro de 2003, e tive uma melhora excepcional com o remédio, as dores aos poucos foram diminuindo até sumirem, hoje em dia, de vez em quando sinto uma dor aqui outra ali, mas nada comparado com as sentidas logo que descobri a AR, e também tive melhoras consideráveis nos resultados dos exames de controle da doença. Tomei essa medicação até dezembro de 2005. </span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >No 1º semestre de 2007, já trancorridos 1 ano da pausa da medicação, conversei com a reumatologista sobre os meus planos de engravidar no 2º semstre e 2007, e se isso era possível para esse ano, isso é, se eu tinha condições clínicas para levar esse sonho para frente, e ela me deu carta branca, apenas observando o período de 1 ano e meio para realização de exame para aferir se o organismo estava limpo da substância ativa. </span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Procurei nos laboratórios clínicos de Brasília, e descobri que nenhum fazia essa aferição, e não consegui retorno do responsável pela representação da medicação no Brasil. O proposto então era seguir o recomendado na bula do medicamento, aguardar 2 anos a suspensão do medicamento para iniciar as tentativas de engravidamento.<br /><br />* - Informações sobre o Arava: consulte o </span><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR) - </span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span><span style="font-size:100%;"><a style="font-family: trebuchet ms;" href="http://64.233.169.104/search?q=cache:L1Z-6yIsynYJ:www.emea.europa.eu/humandocs/">http://64.233.169.104/search?q=cache:L1Z-6yIsynYJ:www.emea.europa.eu/humandocs/<br />PDFs/EPAR/Arava/169499pt1.pdf+arava&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br&lr=lang_pt&client<br />=firefox-a</a></span><span style="text-decoration: underline;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></span>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-55020797426408431552008-04-28T23:21:00.007-03:002008-05-05T22:25:19.343-03:004. Os 1º preparativos: consulta com a reumatologista<span style="font-family:trebuchet ms;">Então tá, nada de engravidar com menos de 2 anos da retirada da medicação...vamos fazer exatamente o que está recomendado na bula da medicação... sendo assim esperemos mais um pouco.</span> <span style="font-family:trebuchet ms;">Dessa forma aproveitei o 2º semestre para me preparar, marquei consultas com os médicos que avaliei necessários para emitirem uma avaliação prévia.<br /><br />Estive primeiramente com a reumatologista, em outubro de 2007, nessa consulta coloquei para ela alguns medos e preocupações que eu tinha quanto a possibilidade de ter uma gravidez complicada, com riscos aumentados tanto para mim quanto para o bebê, se havia risco de gerar uma criança com algum problema em decorrência de eu ter a Síndrome. </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela me tranquilizou dizendo não ter nenhum problema de engravidar, de gerar por causa da Síndrome. Os riscos de gerar filhos com algum problema são iguais a de uma mulher sem a Síndrome. Inclusive relatou que 70% das mulheres com Artrite Reumatóide referem melhoria da artrite durante a gravidez. Veja texto na íntegra falando sobre esse assunto no site da Associação Nacional de Doentes com Artrites e outros Reumatismos da Infância (A.N.D.A.I.):<br /><a href="http://andai.org.pt/aspectos_sociais/artrite_gravidez/document_view">http://andai.org.pt/aspectos_sociais/artrite_gravidez/document_view</a>.</span><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Me solicitou exames, denominado pela medicina de “Prova de Atividade Inflamatória” para ver se a Síndrome de Sjögren e a Artrite Reumatóide estavam inativas, e é claro os exames clínico traduziram o que eu já sabia, ou seja estava tudo ok, estava tudo certo, agora é aguardar o período solicitado pelo fabricante do medicamento.<br /><br />E quais são os exames da “Prova de Atividade Inflamatória”:<br /></span></p><ul><li>Hemograma;</li><li>Creatinina;</li><li>TGO e TGP;</li><li>Fator Reumatóide;</li><li>VHS;</li><li>Proteína C Reativa;</li><li>Alfa 1 Glicoproteíca, e</li><li>Urina</li></ul>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-39083703132332699322008-04-28T16:48:00.003-03:002011-01-16T11:41:05.167-02:005. Consulta à ginecologista<span><span><span>A segunda consulta que fiz foi com a ginecologista, fizemos o papanicolau de rotina e exames para o diagnóstico das doenças infecciosas na pré-concepção:</span></span><span><span><br /></span></span><ul><li><strong><span><span>Hemograma</span></span></strong><span><span> - Constata a presença de anemia.</span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Glicemia</span></span></strong><span><span> - Constata a presença de diabetes (açúcar no sangue).</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>VDRL</span></span></strong><span><span> - Constata a presença de sífilis, doença sexualmente transmissível, que senão tratada pode ocasinar sérios problemas de saúde ao bebê.</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Tipo Sangüíneo</span></span></strong><span><span> - Identifica o tipo de sangue da futura mamãe. Caso o RH seja negativo, será necessário acompanhamento especial.</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Anti-HIV</span></span></strong><span><span> - Detecta a presença do vírus da AIDS. Caso seja constatado, o tratamento será direcionado para NÃO passá-lo ao bebê.</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Rubéola, Toxoplasmose e Hepatites A, B e C</span></span></strong><span><span> (IGG e IGM) - Se o exame mostrar reações para IgG positiva e IgM negativa, a paciente é considerada como "imunizada". Se as reações para IgG e IgM forem negativas, existe o risco de contaminação durante a gestação atual e todos os cuidados devem ser tomados.</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Citomegalovírus</span></span></strong><span><span> – Detecta a presença do vírus citomegalovirus, que é um tipo de herpes. Caso seja constatado, o tratamento será direcionado para NÃO passá-lo ao bebê.</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><ul><li><strong><span><span>Exame de Urina</span></span></strong><span><span> - As infecções necessárias serem cuidadas durante a gestação são infecção no Trato Baixo, Uretrite, Cistite, Pielonefrite, Bacteriúria Assintomática</span></span><span><span><br /></span></span></li></ul><span><span> Veja mais informações sobre os exames de sangue e urina e os riscos para a mãe e para o feto, de cada doença, no site: <a href="http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/conheca_exames/diag_doencas.asp">http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/conheca_exames/diag_doencas.asp</a>.</span></span></span>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-73924395209792108652008-04-28T15:58:00.001-03:002008-05-05T22:25:41.192-03:006. Infecção no Trato Urinário e a gravidez<span>Estava tudo caminhando perfeitamente, isto é, como já relatado os exames de prova da atividade inflamatória estavam sobre controle, e agora os resultados dos exames solicitados pela ginecologista também estavam todos ok.<br /><br />Mas, surgiu um imprevisto... não havia ainda relatado, por ainda ter sido necessário.<br /><br />No ano de 2006 tive várias Infecções no Trato Urinário - ITU (Contagem de Colônia: superior a 100.000 Escherichia Coli): descobria, tratava com antibiótico (ciproflaxacina), ficava um tempo sem a infecção e depois ela voltava.<br /><br />Em dezembro de 2006, o nefrologista, propôs tomar um antibiótico de forma profilaxa, usado por seis meses, a nitrofurantoína, um agente antibacteriano específico do trato urinário, age de forma original por interferir nos vários sistemas enzimáticos da bactéria sem ocasionar resistência microbiana.<br /><br />Tomei até julho de 2007, e o esperado com esse tratamento, dizem ser um tipo de quimioterápico, era não mais houvesse reincidiva, porém com menos de dois meses sem a medicação a Infecção do Trato Urinário retornou, fizemos o tratamento convencional de 7 dias de antibiótico (ciproflaxacina) e observasse.<br /><br />Porém em novembro de 2007, apareceu novamente Escherichia Coli com colônia superior a 100.000, retornei, então, ao nefrologista e este recomendou voltar o tomar a Nitrofurantoína por mais 6 meses.<br /><br />E aí como ficam os meus planos de engravidar no início do ano de 2008?</span>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-36854174935587836122008-04-28T13:48:00.003-03:002008-05-05T22:25:55.908-03:007. Resolvendo a questão da Infecção do Trato Urinário<p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>E aí como ficam os meus planos de engravidar no início do ano de 2008?</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>O nefrologista recomendou esperar os 6 meses (esperar até maio de 2008) e só então suspender o anticoncepcional, sinceramente me angustiei, pois não tinha nenhuma <span>certeza que após o término do período eu não haveria mais retorno da Infecção de Trato Urinário.</span></span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>Era aguardar e aguardar... e ver como iria ficar...</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>A reumatologista verificou, e o tratamento utilizado em gestantes com Infecção Urinária de Repetição no Hospital em que trabalha é a Nitrofurantoína, e se se utiliza é por não ter problema para o feto.</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>Retornei na ginecologista, e a informação foi reforçada, o antibiótico utilizado por ela quando acontece de uma gestante ter a ITU é a Nitrofurantoína. Pronto resolvido essa questão.</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>Teremos que cuidar disso pois as infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das complicações clínicas mais comuns na gravidez, com grande risco de implicações maternas e fetais quando não tratadas adequadamente.</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <span><span><span>Leia mais sobre o assunto em artigo da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia:</span></span></span></p><p class="western" align="justify" lang="pt-BR"><span><span><span> <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032002000700007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt"><span>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032002000700007&lng=</span></a></span></span></span></p><p class="western" align="justify" lang="pt-BR"><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032002000700007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt"><span><span><span><span>en&nrm=iso&tlng=pt</span></span></span></span></a></p> <p class="western" face="trebuchet ms" align="justify" lang="pt-BR"><span><span><span>E também no site da Biblioteca Médica Virtual:</span></span></span></p> <p class="western" align="justify" lang="pt-BR"> <a href="http://www.bibliomed.com.br/book/showdoc.cfm?bookid=60&bookcatid=26&bookchptrid=1898"><span><span><span>http://www.bibliomed.com.br/book/showdoc.cfm?bookid=60&bookcatid=26&bookchptrid</span></span></span></a></p><p class="western" align="justify" lang="pt-BR"><a href="http://www.bibliomed.com.br/book/showdoc.cfm?bookid=60&bookcatid=26&bookchptrid=1898"><span><span><span>=1898</span></span></span></a></p>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-66145396900288529902008-04-27T21:46:00.001-03:002008-05-14T22:47:06.615-03:008. Finalmente completaram dois anos<p class="western" style="margin-bottom: 0cm;font-family:trebuchet ms;" align="left" lang="pt-BR"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:100%;"><span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Finalmente a data aguardada chegou: 21/12/2007, dois anos sem o Leflunomide, agora era cuidar dos itens práticos, afinal de contas de acordo com os resultados dos exames estava tudo certo, com a minha disposição e vontade também.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;font-family:trebuchet ms;" align="left" lang="pt-BR"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:100%;"><span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Nos demos conta de não ter sido verificado se algum dos remédios que tomo são contra-indicados o uso durante a gravidez</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;font-family:trebuchet ms;" align="left" lang="pt-BR"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:100%;"><span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Não citei anteriormente por não achar pertinente, mas agora relacionarei os remédios que tomo e qual a indicação da medicação apenas para situar para a preocupação surgida nesse momento:</span></span></span></p> <ul style="font-family:trebuchet ms;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Euthyrox 125 mg : Hipotiroidismo</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Predinisona 2,5 mg : Síndrome de Sjogrën</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Plaquinol 400 mg: Artrite Reumatóide</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Lexapro 20mg: Artrite Reumatóide</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Ablock Plus 50 mg : Pressão alta</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Sandoz F: Osteopenia</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> <span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Nitrofurantoína 100 mg: Infecção Urinária</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left" lang="pt-BR"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:100%;"><span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Vitamina C: Infecção Urinária</span></span></span></p> </li></ul> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;font-family:trebuchet ms;" align="left" lang="pt-BR"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:100%;"><span style="background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial;">Após a consulta foi indicado que lentamente retirasse o Lexapro, esse processo durou mais de um mês. O Ablock Plus foi substituído pela Hidroclorotiazida 25 e o Metildopa 500 mg.</span></span></span></p>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5931013096818817358.post-30467227025210890912008-04-26T19:57:00.001-03:002008-05-15T22:33:18.434-03:009. Em busca de um obstetra<span style="font-family:trebuchet ms;">A minha ginecologista não atende pelo meu Plano de Saúde, então momento avaliamos que seria interessante fazer o pré-natal por um(a) obstetra do plano, pois teremos pela frente no mínimo 9 consultas e mais o parto.<o:p></o:p></span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p></o:p>Marquei com algumas ginecologistas/obstetras para conhecer e escolher aquela que houvesse empatia, temos tempo, ainda estamos no processo do planejamento.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">Logo com a primeira ginecologista/obstetra me deparei com algumas novidades. Quando falei a ela do uso da nitrofurantoína para controlar as infecções do trato urinário de repetição, ela me recomendou aguardar o término do tratamento, e ver como o organismo reagiria. Na concepção dela, pelo menos no primeiro trimestre, a gestante não deveria usar nenhuma medicação.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p></o:p>Mas, como já conversado com a reumatologista, no meu caso seria diferente. Contei a ela a história das ITU, da síndrome de Sjogrën, da artrite reumatóide, e das outras complicações, e que tomarei alguns remédios durante a gestação.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p></o:p>Ela disse não se sentir capacitada para acompanhar uma gravidez na qual a “futura gestante” apresente o meu quadro clínico, e tenha necessidade de usar medicamentos durante a gestação. Me recomendou procurar um obstetra que acompanhe <span style="font-weight: bold;">gestação </span><b style="">de alto-risco*</b> e ouvir que ele acha de uma gravidez com o meu quadro clínico, e se os planos de engravidar deveriam ser continuados ou descartados.Achei bárbara a atitude dela.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">Perguntei por curiosidade quais medicamentos ela recomendaria suspender o uso: Plaquinol, a Predinisona e a Nitrofurantoína, além de que me sugeriria ficar 2 meses sem o anticoncepcional</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p></o:p>Então, mãos à obra, vamos conversar com esse especialista.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">* - informações sobre gestação de alto-risco acessar:</p><ul><li><a href="http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?208">Gestação de alto-risco no site abc da saúde</a><br /></li><li><a href="http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec22_244.htm">Capítulo 244 do "Manual Merck"</a></li><li><span class="titulomateria"><a href="http://www.bebe2000.com.br/materia.asp?materia=50"> Pré-Natal Diagnostica Gestação de Alto Risco, no site Bebe 2000</a><br /></span></li></ul>Andreiahttp://www.blogger.com/profile/12989741703462767008noreply@blogger.com4